Saiba como os SKUs ou Unidades de Manutenção de Estoque pode afetar seu ecommerce.

Talvez você já deve ter ouvido falar na sigla SKU (em inglês Stock Keeping Unit), Unidade de Manutenção de Estoque, em português. Mas já sabe para que serve essa unidade ou sobre o que ela se refere?

De forma bastante simplificada, os SKUS são os itens identificados individualmente por suas características específicas. Cada item no estoque deve ser identificado e catalogado de maneira a refletir exatamente sua identidade. Ou seja, cada item específico ou único que é passível de ser comercializado é identificado como um SKU.

  • Exemplo de SKU

Imagine um mercado que vende detergente. Cada detergente possui uma característica única, ou seja, se o mercado comercializa um detergente que possui 10 fragrâncias diferentes, cada uma dessas fragrâncias representaria um SKU. Ou Seja, somente na categoria detergente, esse mercado teria 10 SKUs.

SKU refere-se apenas a Armazenamento , Estoque e Logística?

Com certeza não, o conceito de SKU tem várias aplicações no comércio de atacado e varejo, mas também foi trazido para o mundo digital. Com o surgimento e aprimoramento do Ecommerce, muitos elementos foram adaptados e alguns conceitos foram consagrados como parte fundamental das estratégias de marketing digital.

SKUs no Universo do Ecommerce

No início o ecommerce dependia basicamente da capacidade de distribuição e logística, já que era uma aposta para uma nova oportunidade de negócios. Com o passar do tempo, o ecommerce já vislumbrava novos ares e passou a ser mais que uma alternativa de negócio. Passou a ser um Objetivo principal e muitas empresas nasceram já como comércio eletrônico.

E Como o SKU entrou nas estratégias de Marketing?

A análise de dados faz parte de toda estratégia de marketing digital. Cada KPI deve ser analisado com cuidado para gerar as melhorias necessárias. Com o ecommerce não é diferente. Os SKUs tornaram-se parte da fundamental da estratégia inicial das empresas.

É sabido que a profundidade de navegação e baixas taxas de rejeição, ajudam os robôs do Google a entender a relevância das páginas para palavras, termos de busca e nichos de mercado. Pois bem, os SKUs passaram a ser fator determinante na relevância dos ecommerces.

Através da análise de dados e aprendizado de máquina, o número de SKUs passou a ser fator determinante para o sucesso de um ecommerce. Imagine que você acessa uma loja de chapéus online. Vamos supor que ela tenha 15 modelos de chapéu e 5 cores de cada. Ou seja, serão 75 SKUs. Porém, esse número pode não ser suficiente. Mas imagine que essa loja aproveite para incluir em seus SKUs 10 modelos de enfeites de chapéu com 2 variações de tamanho.

Além disso, a loja pode incluir produtos correlatos como cintos e carteiras, por exemplo. Assim ela vai ampliado a quantidade de SKUs, de maneira que a navegação tenha cada vez mais profundidade, especialmente aqueles acessos de usuário novo. Esses acessos tendem a se localizar na fase de descoberta ou consideração. Quanto mais SKUs maior a profundidade de navegação, mais tempo exposto à sua marca estará o usuário e maior a chance de converter a venda.

è como entrar em uma loja com vitrine vazia, por mais que haja produtos bons, você não consegue observar pois não há nada a ser olhado. Será mais fácil você ir a uma outra loja que tenha uma vitrine recheada, ainda que a compra seja por um produto que as duas lojas possuam.

Como o SKU transformou o SEO?

Agora que já explicamos como o conceito de SKU influencia na sua navegação, podemos ver que o número de SKUs afetou sobremaneira o planejamento e otimização de estratégias de SEO. Mas não parou por aí. Como já é sabido, além da qualidade do conteúdo e otimização de itens de texto e programação, a performance do site é fundamental na hora de apresentar à indexação do Google.

Com a descoberta dos SKUs como forma de aprofundar a navegação, surgiu a necessidade de melhorar a performance do site. Como solução, surgiram as técnicas de carregamento pós rolagem e redução dos Mapas DOM, além das páginas de conteúdo dinâmico. Essas técnicas foram aperfeiçoadas para melhorar o tempo de carregamento dos sites sem abrir mão da quantidade necessária de SKUs para não gerar rejeição.

Além disso, a necessidade de ampliação dos negócios, conflitante com a base limitada de SKUs, ajudou a ganhar vida o conceito de MarketPlace. Uma evolução dos ecommerces tradicionais que surgiu como grande mercado online distribuindo opções de nichos e produtos disponíveis em um único ecommerce, ligado a diversas bases de dados, cada uma com seus próprios SKUs.

Como pudemos observar, o conceito que antes refletia apenas algo relacionado à logística e armazenamento, agora é provedor de grandes transformações nos negócios digitais. Vamos aguardar as próximas revoluções em torno do famoso SKU.

Fonte: Wikipedia

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